A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicará na quinta-feira (7) no "Diário Oficial da União" uma resolução que autoriza a fabricação, distribuição e comercialização da vacina contra a gripe suína, denominada A (H1N1).
Segundo a agência, essa autorização irá dar mais agilidade e eliminar burocracias para a produção da vacina. Até a tarde de ontem, o Ministério da Saúde acompanhava 28 casos suspeitos e 28 pessoas com sintomas, mas que não estiveram em países com casos confirmados. Outros 73 casos haviam sido descartados.
A resolução foi aprovada nesta terça-feira (5) pela Diretoria Colegiada da agência. Segundo a resolução, a fabricação só poderá ser feita por empresas que detiverem o registro no Brasil e possuir fábricas em território nacional.
Para pleitearem a produção da vacina, os laboratórios devem possuir registro de vacina contra outros tipos de influenza e já ter autorização da Anvisa para isso.
Assim que o laboratório receber a cepa, deverá comunicar imediatamente a agência. Aí é que se encontra o maior problema. Dos sete laboratórios habilitados pela Anvisa no país -- Blaüsiegel, Glaxo SmithKline Brasil, Meizler Biopharma, Sanofi Pasteur, Solvay Farma, Cristália, e o único público da lista, o Instituto Butantan--, nenhum recebeu a cepa e ainda não há uma previsão de quando isso ocorrerá.
Segundo o diretor da Fundação Butantan, Isaias Raw, a vacina não estará disponível à população em menos de seis meses.
Nem mesmo os kits para detectar a doença foram recebidos.
A assessoria de imprensa da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) informou que os testes saíram dos EUA na noite de segunda (4) e que a previsão era que eles chegassem ao Brasil até a meia-noite de ontem. Procourada hoje, a Opas não soube dizer se de fato já havia recebido os kits e quantos seriam recebidos pelo país.
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