Riscos existem mesmo para quem fez reposição por menos de quatro anos
Mulheres que fazem terapia hormonal ou que fizeram reposição recentemente estão mais propensas a desenvolver o câncer de ovário no ovário do que mulheres que nunca realizaram o tratamento. Essa é a conclusão um novo estudo da Rigshospitalet, Copenhagen University, na Dinamarca, e publicado na revista da American Medical Association .
Os cientistas avaliaram mais de 900 mil mulheres, com idades de 50 a 79 anos. Após uma média de oito anos de acompanhamento, foram registrados mais de 3 mil casos de câncer ovariano. Comparado com as mulheres que nunca fizeram reposição hormonal, aquelas que fizeram o tratamento apresentaram quase 40% mais chances de desenvolver esse tipo de câncer.
Segundo a pesquisa, o aumento no risco foi observado independentemente da dose ou formulação de hormônio, se foram tomados por via oral, através de adesivos ou por aplicação vaginal, ou se o tratamento incluiu apenas estrógeno ou associou estrógeno e progesterona.
Os pesquisadores sugerem que nenhum tipo de hormônio parece seguro em relação ao desenvolvimento do câncer de ovário até mesmo quando o uso foi inferior a quatro anos, o risco existe. Pesquisas anteriores não haviam encontrado um aumento dos riscos da doença quando o hormônio foi administrado por um período inferior a cinco anos.
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