Países podem deportar pessoas portadoras do HIV.
Algumas deixam de se tratar para poder trabalhar no exterior.
Trabalhadores emigrantes, estudantes de intercâmbio e refugiados políticos muitas vezes são colocados em perigo por leis que discriminam pessoas com Aids, relatou o grupo Human Rights Watch, na semana passada.
Cerca de um terço dos países do mundo limita o direito de pessoas com HIV de entrar ou permanecer no local, mesmo se a doença estiver sob controle com o uso de medicamentos. Alguns ainda restringem o acesso dessas pessoas ao sistema de saúde.
O relatório descreve como trabalhadores de países pobres, como Filipinas e Sri Lanka, que trabalham em países ricos, como Arábia Saudita, podem ser obrigados a se submeter a exames de HIV – às vezes, sem seu conhecimento – e deportados, geralmente sem poder reclamar seus salários.
O grupo afirmou que as restrições de visto levaram as pessoas a cometer fraudes ou interromper o tratamento, arriscando suas vidas. O relatório detalhou um estudo no qual viajantes da Grã-Bretanha paravam de tomar suas pílulas para Aids ou tentavam mandá-las por correio antes, às vezes sem sucesso, por medo de que seus vistos pudessem ser negados nos Estados Unidos, caso eles admitissem estar infectados ou se eles fossem revistados na fronteira.
Países ricos frequentemente deportam pessoas sem considerar se elas terão acesso a cuidados médicos em outro local, disse o relatório. A Coreia do Sul, por exemplo, deporta centenas de trabalhadores estrangeiros. Alguns deportados dos Estados Unidos, especialmente aqueles com histórico criminal, foram presos sem tratamento e morreram sob custódia. A Organização Internacional da Migração estima que 3% da população mundial – 192 milhões de pessoas – vive fora do país onde nasceram.
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encíclica do Papa “Dilexit nos”, o convite de Francisco para que a ciência
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Há 5 semanas
Olá Cláudia Granjeiro,
ResponderExcluirFiquei interessado em agregar o seu blog no Planeta Saúde. Posso?